A versão simplificada do inglês que se tornou um verdadeiro código internacional.
Como estudante de inglês, talvez isto já tenha acontecido com você: descobre que suas conversas em inglês são mais fluidas com outras pessoas que não são nativas. Você tem menos dificuldade em entendê-las porque elas falam mais devagar, usam um vocabulário menor e não têm um sotaque muito marcado
E você não é o único! Quando milhões de pessoas tomam uma segunda língua para entender um ao outro, é isso o que acontece.
Segundo Jean-Paul Nerriere, diretivo de uma importante empresa de informática, a língua falada nestas situações não é inglês, mas “globish” (uma palavra que surge ao combinar “global” e “English”).
No início da década de 2000, Nerrière percebeu que toda vez que assistia a um congresso internacional entendia melhor seus colegas asiáticos do que aqueles que vinham dos Estados Unidos ou do Reino Unido. Apesar de que todos os que não eram nativos de inglês cometiam erros, eles usavam uma versão mais simples do idioma e não usavam locuções, jogos de palavras ou piadas. O humor, os provérbios e as formas idiomáticas próprias de um falante nativo ou avançado muitas vezes fazem referência direta à construções culturais compartilhadas que são difíceis de entender em um contexto internacional. Por exemplo: se dizermos a uma pessoa com um nível de inglês limitado “I was just puling your leg” (Eu só estava brincando com você) é muito possível que ela traduza a expressão literalmente e fique confundida.
O código de um mundo globalizado
Estima-se que existem mais de 1750 milhões pessoas aprendendo inglês ao redor do mundo. De acordo com a Cambridge English, dois terços das empresas dizem que o inglês é importante para seus negócios. Não há dúvida: o inglês é a língua franca dos nossos dias, a língua internacional por excelência, com a qual é possível se comunicar virtualmente em práticamente qualquer lugar do mundo.
Mas não se pode negar que existe uma versão simplificada do inglês falado em ambientes corporativos e internacionais.
Para Nerrière, o Globish” não é uma língua mas um dialeto do inglês. Embora possamos debater esta afirmação (podemos colocar o “globish” na mesma categoria que o cockney, o dialeto do East End de Londres?), houve uma tentativa de normalizá-lo com uma gramática e uma lista de 1.500 palavras.
Sejamos práticos!
Acima de tudo, o “Globish” é uma ferramenta. Seus detratores o criticam, alegando que ele possa contribuir para o empobrecimento do inglês. E desde que não existe nenhum falante nativo de “Globish”, é muito complexo determinar o que é válido e o que não nesse dialeto artificial.
Na ABA English, nós amamos o inglês em todas as suas formas e acreditamos que temos de aprender a encontrar o lado positivo do “globish”, que é a sua utilidade. Além disso, ao tratar-se de uma forma mais fácil de falar inglês, pode ser útil para aqueles que tenham vergonha de falar inglês e cometer erros, não pronunciar bem ou não ser compreendidos por um falante nativo. Este dialeto internacional pode ser a desculpa perfeita para perder o medo e começar a falar inglês. Assim, você irá melhorar gradualmente e expandir seu vocabulário.
Quer começar a falar inglês? Com o ABA English é fácil, já que nós ensinamos inglês de forma natural, com um curso baseado em experiências da vida real e 144 curtas-metragens que irão te mostrar o dia-a-dia em Londres e Nova York. Cadastre-se e descubra uma nova forma de aprender inglês: